A Fisioterapia e o Câncer de Mama

Câncer de mama e fisioterapia: entenda a importância! 

O câncer de mama é uma doença grave, que afeta mulheres no mundo todo (e até homens). O que muitos pacientes não sabem é que, após o diagnóstico, o tratamento da doença afeta a saúde do corpo como um todo, seja pela quimioterapia, radioterapia, pela retirada da mama e até pela própria tristeza e abatimento.

Nesse sentido, principalmente para as mulheres que perderam as mamas, os médicos indicam que elas tenham um acompanhamento com um fisioterapeuta para recuperar os movimentos.

A fisioterapia é recomendada, pois, depois da cirurgia, a paciente passa a conviver com alguns incômodos, como as mudanças de postura causadas pelo seio retirado, a dor e a redução de alguns movimentos, além dos inchaços e da falta de sensibilidade na parte superior e interna do braço. 

Sabendo disso, no post de hoje vamos explicar sobre a importância desse acompanhamento no pós-operatório. Continue a leitura para conferir! 

Câncer de mama e fisioterapia: entenda a relação

A fisioterapia tem um papel essencial na vida das mulheres que passaram por mastectomia. Independentemente da cirurgia que foi feita na mama, o acompanhamento é capaz de prevenir uma série de complicações, melhorar a recuperação e, especialmente, proporcionar mais qualidade de vida.

É válido reforçar que a fisioterapia pode e deve ser realizada em todas as fases do câncer da mama: desde o pré-tratamento (diagnóstico e avaliação); durante (quimioterapia, radioterapia, cirurgia, e hormonioterapia); após o tratamento (período de seguimento) até na recidiva da doença e nos cuidados paliativos. 

Para cada uma dessas etapas, é preciso identificar as necessidades da mulher. Só assim o profissional conseguirá saber como atuar. 

Câncer de mama e fisioterapia

A fisioterapia no período pré e pós-operatório

Pré-operatório

Como dissemos, a fisioterapia pode começar já na fase do pré-operatório, com o intuito de entender as alterações pré-existentes e observar os fatores de risco. Dessa forma, a paciente consegue expressar suas ansiedades, explicar seus medos, tirar todas as dúvidas em relação aos curativos, movimentação do braço, pontos e afins. 

Além disso, quando a mulher recebe o diagnóstico da doença, ela tende a assumir uma postura de tensão muscular na área dos ombros e pescoço. Isso ocorre inconscientemente.

Todos esses pontos devem ser analisados nesse momento para que o profissional consiga orientá-la da melhor maneira

Pós-operatório

O pós-operatório geralmente é marcado pela dificuldade de movimentar os braços e os ombros. Na verdade, essa movimentação é proibida no primeiro mês. 

Desse modo, a paciente não conseguirá realizar atividades básicas do dia a dia, como se vestir, escovar os cabelos, levantar os braços.

Essa limitação se dá por conta da dor causada pela tração da pele e dos músculos da axila, do tórax e do braço. Poderão aparecer sensações de peso nos braços, formigamento, queimação ou dormência.

É comum a sensação de formigamento, queimação e peso nos braços nessa fase. É aí que entra o acompanhamento com o fisioterapeuta. O processo ajudará a pessoa a restabelecer as funções dos braços com o tempo, impedir que haja complicações respiratórias, reduzir a dor, evitar a formação de edemas, cicatrizes, fibroses, entre outras. 

Portanto, é imprescindível seguir corretamente todos os exercícios que forem passados para que a pessoa tenha um tempo de recuperação menos conturbado e demorado. Afinal de contas, o tratamento para combater a doença já é bastante agressivo. Quanto maiores os cuidados, melhores os resultados. 

Você acabou de conferir o impacto positivo da fisioterapia no combate ao câncer de mama. Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil. Aproveite para ler outros materiais como esse no blog da Servimedic Technology. Até a próxima!