Amamentação e câncer de mama: o que você precisa saber!

Além de ser muito importante para o bebê nos seus primeiros seis meses de vida, a amamentação apresenta fatores que auxiliam na saúde da mamãe também.

Essa é uma área pouco estudada, mas especialistas indicam que, se a amamentação durar de 1 ano e meio a 2 anos, os riscos da mulher ter câncer de mama podem reduzir consideravelmente.

Segundo pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, que acompanharam 60 mil mulheres antes da menopausa, entre as que possuíam parentes de primeiro grau com a doença, as que amamentaram tiveram 59% de chances a menos de ter câncer de mama antes da menopausa.

O motivo para essa redução ainda não foi descoberto, porém, acredita-se que as alterações que ocorrem nos seios durante esse período, como o aumento de volume das glândulas, estejam envolvidas no processo. 

Tendo isso em vista, no post de hoje selecionamos algumas das principais perguntas sobre amamentação e câncer de mama para serem respondidas. Continue a leitura para saber mais! 

Amamentação e câncer de mama: as principais dúvidas!

Como dissemos, o ato de amamentar pode diminuir, sim, o risco do câncer, já que durante o aleitamento, os níveis de alguns hormônios capazes de favorecer o surgimento da doença, caem. Entretanto, ainda existem muitas dúvidas, principalmente entre as mulheres que já estão em tratamento. Então, veja a seguir: 

1. Pacientes que estão fazendo quimioterapia podem amamentar?

Um dos tratamentos mais utilizados para o câncer de mama é a quimioterapia. É imprescindível que a mulher converse com a equipe médica responsável antes de dar início a amamentação, pois pode acontecer dos medicamentos usados se misturarem ao leite e causar problemas à saúde do bebê. 

Se a paciente receber um diagnóstico com um tipo de tumor mais agressivo, é necessário buscar orientação de um especialista o quanto antes para que sejam tomados os devidos cuidados. 

2. Mulheres com câncer de mama podem amamentar?

De acordo com um estudo realizado pela National Library of Medicine, o mais recomendado é não amamentar. Isso porque, como acabamos de dizer, os medicamentos utilizados para tratar o câncer de mama tendem a suprir a lactação ou se misturar ao leite. 

Para as pacientes que já estiverem curadas, alguns médicos orientam: 

“Pacientes que retiraram uma das mamas – mastectomia – e têm a outra sem alteração podem amamentar. Já as mamas que foram operadas parcialmente podem apresentar alguma dificuldade na lactação, dependendo do tipo de cirurgia e do local de surgimento do tumor. Por isso, a recomendação é procurar um especialista antes de qualquer decisão.”

3. Existe algum sintoma diferente do câncer de mama na mulher que amamenta?

Geralmente, não. O que pode ocorrer é que, muitas vezes, o câncer de mama é identificado através da aparição de um caroço nos seios. Como as mamas ficam inchadas no período da amamentação, pode ser que seja mais difícil de detectar o nódulo. 

Isso acontece porque a mama muda nessa fase, fica mais inchada, maior e cheia de leite. No entanto, a mulher consegue perceber se há caroço por meio do autoexame. De qualquer maneira, é possível fazer o diagnóstico com os exames de imagem. 

4. É verdade que a amamentação diminui as chances de leucemia infantil? 

Por fim, mas não menos importante… Além de ser uma forma de proteger a mãe contra o câncer de mama, a amamentação também pode minimizar os riscos de desenvolvimento de leucemia infantil. 

Segundo pesquisa feita pela Universidade de Haifa, em Israel, o leite materno é capaz de reduzir em até 19% o risco de desenvolvimento da doença. 

Você acabou de conferir algumas das dúvidas mais comuns sobre amamentação e câncer de mama. Para ler outros artigos como esse, acompanhe o blog da Servimedic Technology semanalmente. Até a próxima! Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Deixe seu comentário aqui embaixo!