As píluas anticoncepcionais e outros métodos contraceptivos estão disponíveis no mercado, inclusive no SUS, e acabam gerando muitos questionamentos e dúvidas nas mulheres, principalmente em relação ao ganho ou não de peso.
Neste artigo vamos responder às dúvidas sobre o uso de anticoncepcionais e qual o impacto no corpo da mulher, continue lendo e aprenda um pouco mais sobre esse método contraceptivo.
Anticoncepcional engorda? Quais as mudanças causa no corpo?
Preocupações com o peso em relação ao uso de anticoncepcional é muito comum e inclusive pode motivar as pessoas a não usarem, por isso é sempre importante buscar orientação médica antes de tomar qualquer decisão.
É considerado senso comum que determinados anticoncepcionais hormonais causam aumento de peso em algumas mulheres, esta constatação pode estar relacionada com fatores como a puberdade e a menopausa.
Durante a puberdade e a menopausa ocorrem alterações hormonais que influenciam na distribuição da gordura pelo corpo. Na puberdade, o estrogênio age para que a gordura seja distribuída prioritariamente nas coxas, peito, quadris e bumbum. Já na etapa da menopausa, o acúmulo de gordura tende a ser na região abdominal.
Não existe evidência científica de que os anticoncepcionais causem aumento de peso diretamente, pode ser que combinado a outros fatores de desenvolvimento, escolhas e rotinas haja aumento no peso ou alteração corporal.
Qual anticoncepcional engorda mais? Injeção ou comprimido?
Essa é uma dúvida que assola muitas mulheres e inclusive impacta na hora da escolha entre a pílula ou a injeção. Conforme mencionado anteriormente, não há comprovação de que qualquer método anticoncepcional cause aumento de peso, embora muitas mulheres relatem isso.
Essa sensação ou percepção, provavelmente, se deve ao fato de que o corpo acumula mais líquido por conta da progesterona e isso cause a sensação de inchaço no corpo, porém isso significa que houve aumento hídrico e não de gordura, o que ocorre é que normalmente as pessoas consideram o ganho de peso que reflete na balança e não uma avaliação física por completo.
Para quem nunca tomou anticoncepcional, qual o melhor?
Antes de indicar qual é o melhor anticoncepcional a ser usado, é importante ressaltar que após a primeira menstruação e nos anos seguintes é necessário acompanhamento médico de forma preventiva e também em busca de informações em casos de necessidade, inclusive a respeito de métodos contraceptivos, pois pode ser necessário considerar seu histórico ou particularidades na hora de indicar qual método ou anticoncepcional escolher.
De modo geral, o anticoncepcional pode ser usado após a primeira menstruação até por volta dos 50 anos de idade, sempre lembrando de respeitar as individualidades e necessidades do seu corpo.
Outro ponto importante é que o preservativo é o único que pode ser usado como método contraceptivo e também evita a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, portanto, caso você opte pelo uso de outro método não deixe de usar preservativo.
Com o objetivo de evitar uma gravidez não planejada, as mulheres buscam por métodos contraceptivos, diante disso, é importante entender que existem os métodos hormonais, de barreira, comportamentais e cirúrgicos. Confira a seguir alguns dos tipos de anticoncepcionais comercializados atualmente:
Anticoncepcional oral
Também conhecido como pílula anticoncepcional é composta por um estrogênio e uma progesterona. Quanto à eficácia, é efetivo para evitar gestações em 97% a 98% das vezes. As pílulas agem inibindo a ovulação, o que, consequentemente, impossibilitará a fecundação.
Importante ressaltar que a pílula sempre deve ser ingerida no mesmo horário para garantir que seja eficiente e cumpra seu propósito. Caso seja a primeira vez que você vai tomá-lo, deverá iniciar pelo primeiro dia do ciclo menstrual.
Anticoncepcional injetável
A injeção anticoncepcional, assim como as pílulas anticoncepcionais, também age impedindo a ovulação. Esse método tem como vantagem a aplicação a cada 30 ou 90 dias, dependendo da injeção escolhida, portanto tem como vantagem não exigir um uso diário. Todas as injeções mensais tem em sua composição o estrogênio e a progesterona, já as trimestrais apenas a progesterona.
Dispositivo Intra Uterino (DIU)
Nos últimos anos o DIU tem ganhado mais espaço entre as mulheres, tendo sido escolhido mais vezes como método contraceptivo. Existem dois tipos: Mirena e Cobre. A principal diferença entre os dois é que o Mirena contém o hormônio progesterona, agindo no colo do útero e no endométrio e em alguns casos na inibição da ovulação.
O DIU de cobre é escolhido pelas mulheres que não querem fazer uso de nenhum tipo de hormônio e preferem um método duradouro, considerando que pode ser usado por até 10 anos. Age diretamente no útero, tornando-o hostil para um embrião.
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