Obesidade e o Câncer de Mama

Além da pressão alta, diabetes e doenças cardiovasculares, a obesidade pode influenciar o câncer de mama.

Mulheres com o IMC > 30 (índice de massa corporal), considerado alto, quando chegam na menopausa apresentam o desenvolvimento de tumores cancerígenos maiores e mais agressivos. Por isso, é essencial manter alguns cuidados. 

Neste post, vamos explicar os perigos da obesidade no desenvolvimento do câncer de mama. 

E após a operação para a retirar o tumor, mulheres com o mesmo IMC,  demonstram grandes chances de desenvolver a doença novamente. E a taxa de mortalidade na segunda vez é alarmante, chega a ser 46% maior que o das pacientes magras.

Como a obesidade pode influenciar o câncer de mama

Isto acontece porque na menopausa com a falência dos ovários, alguns hormônios são produzidos em menor quantidade. Porém o excesso de tecido gorduroso faz com que alguns deles continuem sendo produzidos em grande escala, como o estrógeno que, induz à aceleração celular, contribuindo no desenvolvimento da doença.

Além de tudo isso, na obesidade a produção de insulina é superior, este fator também aumenta os riscos de aparecimento da doença. Mulheres que já foram diagnosticadas com qualquer tipo de câncer, inclusive o de mama, deve ter o IMC abaixo de 25. 

Obesidade e câncer de mama: como essa condição influencia a doença?

Estudos científicos têm demonstrado uma relação entre o excesso de peso e um maior risco de desenvolver câncer de mama, principalmente após a menopausa. A obesidade está associada a alterações hormonais, inflamação crônica e resistência à insulina, fatores que podem promover o crescimento de células cancerígenas.

A gordura corporal excessiva, especialmente na região abdominal, pode levar ao aumento dos níveis de estrogênio no organismo, estimular as células mamárias e contribuir para o crescimento de tumores. 

Além disso, a obesidade está relacionada a níveis elevados de insulina no sangue, o que também pode promover o desenvolvimento de câncer de mama.

Outro ponto, é que o sobrepeso dificulta a detecção precoce do câncer, uma vez que pode deixar as mamas densas, tornando exames de imagem, como a mamografia, mais desafiadores para identificar os tumores. 

Mulheres obesas também tendem a ter mais dificuldade para sentir um nódulo durante o autoexame, por exemplo. 

É importante ressaltar que essa condição não é a única causa da doença e nem todas as mulheres com sobrepeso irão desenvolvê-la. No entanto, buscar manter um peso equilibrado, através de uma alimentação saudável e da prática regular de atividades físicas, é capaz de reduzir o risco de desenvolver a doença, além de trazer outros benefícios para a saúde em geral.

Os perigos da obesidade para a saúde

A obesidade apresenta uma série de perigos para a saúde, tanto física quanto mental. Entre esses problemas, devemos destacar: 

  1. Doenças cardiovasculares: o sobrepeso está intimamente ligado a doenças do coração, como hipertensão arterial, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC). O excesso de peso coloca uma pressão adicional no coração e nos vasos sanguíneos, aumentando o risco de complicações cardiovasculares.
  2. Diabetes tipo 2: é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. O excesso de gordura corporal interfere na capacidade do corpo de utilizar a insulina de forma eficiente, levando a níveis elevados de açúcar no sangue.
  3. Distúrbios respiratórios: pode contribuir para distúrbios respiratórios, como a apneia do sono, em que ocorrem pausas na respiração durante o sono, e a síndrome de hipoventilação obesidade, que afeta a capacidade do corpo de eliminar dióxido de carbono.
  4. Problemas musculoesqueléticos: o excesso de peso aumenta a pressão sobre as articulações, especialmente nos joelhos e quadris, o que pode levar ao desenvolvimento de osteoartrite e outras condições musculoesqueléticas. 
  5. Câncer: como já dissemos, a obesidade tem sido associada a um maior risco de vários tipos de câncer, incluindo o câncer de mama, câncer de cólon, câncer de útero, câncer de rim e câncer de pâncreas, entre outros.
  6. Problemas hepáticos: a esteatose hepática não alcoólica (gordura no fígado) é comum em pessoas obesas. A condição pode progredir para uma inflamação do fígado chamada esteato-hepatite não alcoólica (EHNA) e, em casos graves, evoluir para cirrose hepática.
  7. Problemas psicológicos: não podemos deixar de falar dos problemas psicológicos, como baixa autoestima, depressão, ansiedade e distúrbios alimentares, como a compulsão alimentar.

Além de todos esses riscos, a obesidade também afeta negativamente a qualidade de vida da pessoa,  limitando a mobilidade, dificultando a participação em atividades físicas e impactando as relações sociais. 

Portanto, é fundamental adotar um estilo de vida saudável, com uma alimentação rica em nutrientes e a prática de exercícios físicos regulares. 

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