O número de pessoas obesas tem aumentado muito nos últimos anos. Mas como encontrar o equilíbrio na balança? Como lidar com os problemas causados pela obesidade?
É sobre isso que vamos falar no post de hoje. Continue por aqui para conferir!
Entendendo o conceito da obesidade
A categorização de obeso é atribuída pela quantidade de gordura corpórea em um indivíduo. Então, caso haja excessividade de peso em relação a altura, ele será considerado um humano obeso.
Essa quantidade é calculada através da medição do IMC (Índice de Massa Corpórea). Estipula-se que, ao fazer o cálculo de suas medidas, e seu percentual de gordura chegar a 30% ou passar, significa um alerta de risco para a saúde e já se classifica como obesidade.
Em alguns casos, nos exames de pessoas obesas, são encontrados perfis metabólicos cardiovasculares muito bons. O que os médicos sempre falam é sobre o sedentarismo, que pode acarretar diversos problemas. No entanto, uma pessoa acima do peso que se exercita frequentemente pode, sim, ter qualidade de vida.
A taxa do IMC (Índice de Massa Corporal) pode ser considerada um alerta inicial para o estado de saúde, mas varia para cada um.
Parte da população brasileira está acima daquilo que seria o peso “ideal” (para a saúde), mas não estão obesas. Para saber se você se encaixa na descrição de obesidade que passamos, é necessário dividir seu peso por sua altura multiplicada por 2.
Por exemplo:
IMC =
PESO
_________________
ALTURA X ALTURA
Nas crianças os valores que devem ser observados em IMC são:
Categorias: | Faixa percentual: |
Abaixo do peso | Menos de 5 percentil |
Peso saudável | Entre 5 e 85 percentis |
Risco de sobrepeso | Entre 95 e 95 percentis |
Sobrepeso | Igual ou maior que 95 percentis |
Nos adultos as taxas são de:
Desnutrição Abaixo de 14,5 kg/m2 |
Peso abaixo do normal Até 20 kg/m2 |
Peso normal De 20 kg/m2 |
Sobrepeso De 25 a 29,9 kg/m2 |
Obesidade De 30 a 39,9 kg/m2 |
Obesidade mórbida (alto risco) Igual ou acima de 40 kg/m2 |
É importante entender que o grande problema da gordura em excesso acumulada no corpo, é a região na qual ela está localizada.
Gorduras na parte abdominal são mais perigosas, pois envolvem diferentes órgãos. No corpo das mulheres, por exemplo, uma cintura que chega a 89cm pode aumentar as chances de doenças, nos homens, essa medida passa para 100cm.
As principais causas da obesidade
No senso comum, acredita-se que uma pessoa acima do peso é alguém que cultiva maus hábitos alimentares e não pratica exercícios. Porém, em muitos casos, isso acontece por problemas no metabolismo e não por preguiça ou desleixo.
Estar com peso excessivo não significa, necessariamente, que a pessoa seja sedentária. Alguns outros comportamentos e questões físicas são bem mais comuns e encontradas na maioria das pessoas. Veja:.
Sono irregular: pesquisas mostram que pessoas que têm menos de 7 horas de sono por dia, consomem em sua rotina 385 calorias diárias, mais do que quem dorme as 8 horas indicadas pelos médicos. Isso acaba por afetar o metabolismo que está sempre um pouco mais cansado e tende a ficar mais lento.
Meio social e financeiro: a OMS desenvolveu uma pesquisa que indica que a obesidade está ligada à escolaridade. Dos brasileiros, 57% que estudaram somente 8 anos, estão com peso excessivo. Dos que possuem 12 anos ou mais, a porcentagem cai para 48,4%.
Medicamentos: muitas pessoas tomam remédios controlados. Algumas fórmulas podem conter substâncias que influenciam diretamente no peso, seja no ganho ou perda.
Desequilíbrios hormonais: o hipotireoidismo é um dos desequilíbrios no organismo mais conhecidos popularmente. Ele ocorre quando as glândulas não produzem a quantidade de hormônio suficiente para regular o corpo, desacelerando o metabolismo e diminuindo o gasto de energia. A pessoa fica sujeita a reter mais sal e água, ficando com um aspecto bastante inchado.
Fatores genéticos: em alguns estudos realizados com irmãos gêmeos, foi identificado que para o nosso peso, a genética influencia entre 40% e 70%. Quando o assunto é acúmulo de gordura, nossos genes já nascem com certas tendências.
Alimentação e obesidade: como ter equilíbrio?
O alto consumo de açúcar é um dos maiores motivos para o excesso de peso. A faixa etária de 18 a 24 anos é uma das que mais consomem refrigerantes e outras bebidas adoçadas artificialmente.
A verdade é que o açúcar e o sal estão presentes em grandes quantidades na composição de diferentes alimentos que ingerimos quase diariamente. Por isso, olhar o rótulo dos produtos antes de comprá-los é muito importante.
Outro ponto que devemos enfatizar é a quantidade de comida que colocamos no prato. Nós, brasileiros, estamos muito mal acostumados a ver na TV que nosso prato de arroz com feijão é uma das combinações mais nutritivas. De fato, é. O problema é o quanto se come.
O famoso PF (prato feito) encontrado nos restaurantes é um exemplo. Algumas opções oferecem uma quantidade exagerada de carboidratos e acompanhamentos que tornam o prato extremamente calórico.
Maus hábitos alimentares, profissões sedentárias, facilidade de adquirir produtos sem sair de casa através de aplicativos, todos esses pontos podem levar à obesidade.
Cuidado com os excessos!
Manter uma alimentação saudável não quer dizer que a pessoa nunca mais poderá comer um hambúrguer, uma batata frita ou um chocolate. Tudo se trata de ter equilíbrio.
O grande vilão é o excesso! Frituras, lanches rápidos, porções… Todos esses alimentos apresentam uma quantidade enorme de óleo que, além de ser super calórico, faz muito mal à saúde.
Corpo gordo não é sinônimo de doença
Falar sobre obesidade é importante como forma de conscientizar as pessoas sobre os malefícios dos produtos industrializados e gordurosos. Porém, temos que tomar cuidado com rotulações.
Ser gordo não é sinônimo de ser doente, assim como a magreza não significa saúde. Precisamos aceitar e, principalmente, respeitar o corpo das pessoas como são, grandes, pequenas, altas, baixas etc.
Usa-se a desculpa de preocupação com saúde para julgar o biotipo físico do outro, mas convenhamos que isso é um assunto particular. Nem sempre quem está “acima do seu peso ideal” (ideal para quem, não é mesmo?) está com a saúde prejudicada.
Com o padrão de beleza sendo reafirmado todos os dias, devemos nos cuidar para não entrar no transe da estética comercial de TV, onde se cultua o corpo perfeito, colocado sempre como magro, sarado, alto. Perfeito é ser saudável e isso não tem nada a ver com o quanto a pessoa pesa!
Você acabou de conferir os problemas causados pela obesidade. Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil! Leia outros materiais como esse no blog da Servimedic Technology!