A mastectomia, procedimento que visa retirada total da mama para tratamento do câncer de mama e de outros tumores, é um procedimento muito delicado e sensível para as mulheres, tanto em questões físicas como emocionais.
Além de acompanhamento psicológico, é muito importante que a mulher também invista em seus cuidados físicos e garanta um pós-cirúrgico mais confortável possível. É nesse momento que devemos considerar importância do uso do sutiã após a retirada da mama.
Continue sua leitura que no post de hoje iremos abordar esse tema tão importante para todas as mulheres que passaram ou irão passar por uma mastectomia.
A importância do uso do sutiã após retirada de mama
O uso de sutiã pós-cirúrgico é fundamental após o procedimento cirúrgico: ele é uma peça cuja finalidade é reduzir o inchaço, sustentar as mamas (reduzindo a dor) e ainda garantir que as próteses fiquem imobilizadas no lugar certo — caso uma mamoplastia tenha sido realizada junto ao procedimento.
Além disso, esses sutiãs garantem estabilidade aos seios, essencial para que as mamas não fiquem flácidas, para readaptar a musculatura local ao novo formato dos seios e ainda fazer com que a cicatrização ocorra de forma assertiva.
Uma grande vantagem do sutiã apropriado para o pós-cirúrgico para a retirada de mama, é que ele não possui arames ou enfeites que causam desconforto. Portanto, são ideais para o uso constante, o que inclusive é recomendado por grande parte dos médicos que realizam a cirurgia.
O que acontece se não usar o sutiã cirúrgico?
Ignorar o uso do sutiã pós-cirúrgico pode acarretar à perda de todos os benefícios agregados pela peça, conforme mencionamos acima, além de tornar o período de recuperação mais desconfortável e até mesmo trazer riscos à saúde da região.
Sem o uso do sutiã cirúrgico, a região fica desprotegida e suscetível a movimentos bruscos, que podem prejudicar os pontos, cicatrização e resultado do procedimento cirúrgico. Além das altas chances de dores intensas, a depender do movimento e/ou impacto realizado sobre a área.
Pode dormir sem sutiã cirúrgico?
O uso do sutiã cirúrgico deve ocorrer durante o dia todo, inclusive, na hora de dormir. A única exceção de uso do sutiã cirúrgico é na hora do banho, em que é necessário lavar e higienizar toda a região do busto de forma suave, visando eliminar bactérias e sujeiras impregnadas na região.
Além disso, para que esse período de uso seja mais agradável, certifique-se de que o sutiã possui alças reguláveis, baixo do busto e abertura frontal — traços que irão elevar ainda mais seu conforto no pós-operatório.
Leia também: Mastopexia pelo SUS: Como conseguir? Entenda o processo!
Quanto tempo pode parar de usar o sutiã cirúrgico?
A recomendação geral é que o sutiã cirúrgico para mastectomia seja usado de forma assídua e constante por 40 dias. Esse é o tempo suficiente e necessário para que o corpo passe por todas as etapas da cicatrização da região.
Após esse período, a musculatura já estará fortalecida, fazendo com que ela já consiga se sustentar por conta própria. Apesar dessa recomendação geral, o ideal é que o tempo de uso da peça seja alinhado com o profissional responsável pelo procedimento.
Que tipo de sutiã usar depois da mastectomia?
O sutiã mais usado após a mastectomia é o que possui uma prótese no local da remoção, em caso de mastectomia sem mamoplastia. Esse modelo é recomendado por médicos especialistas para evitar problemas posturais, tais como na coluna, ombros e toda a região do busto.
Como o corpo cresce acostumado com o peso dos seios, quando ele é removido, o ombro tende a ficar levemente caído, o que a longo prazo pode prejudicar a fisionomia do corpo. Os sutiãs com próteses possuem o peso ideal para o corpo, garantindo sua estabilidade postural.
Por outro lado, em caso de mastectomia com mamoplastia — em que há a implementação de próteses de silicone — o sutiã adequado é o de sustentação, que terá função exclusiva de sustentar a região enfraquecida pela cirurgia, complementando sua recuperação.
Aqui, recomendamos novamente uma conversa sobre o tema com o profissional cirurgião que irá realizar ou que realizou sua cirurgia. Ele irá recomendar o modelo adequado para o seu caso em particular, garantindo uma recuperação mais assertiva.
Além disso, ele também irá definir o tamanho ideal da peça para você conforme o seu contexto cirúrgico, junto a questões como tamanho da prótese, conforto e até mesmo a durabilidade do material.
Gostou dessas informações? Esperamos que sim! A propósito, complemente sua leitura com nosso post sobre mamoplastia redutora pelo SUS e confira se o Sistema Único de Saúde cobre o procedimento, além de outras informações relevantes se você pretende realizar a cirurgia por meio do consórcio.
Agradecemos por ter lido até aqui e o esperamos em nossos próximos posts sobre procedimentos estéticos e os acessórios pós-operatórios indicados. Até lá!
